terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Um Don Juan em Piraeus



Segundo dizem as más línguas lá para os lados da velhinha Grécia, o português Leonardo Jardim não só orientou bem a equipa do Olympiacos - liderava confortavelmente a Liga grega - como também se orientou a si no que a amores diz respeito. O problema foi tê-lo feito - supostamente - com a mulher do presidente do clube que orientava.

A estranheza provocada pelo despedimento de um treinador que liderava o campeonato com 10 pontos de vantagem e se mantinha na luta pela Europa League e Taça da Grécia foi de tal ordem, que a imprensa grega tratou de procurar - ou inventar - justificações para tamanho acto de loucura do senhor Vaggelis Marinakis. Foi então que chegaram à "maravilhosa" conclusão de que o que levou à saída do madeirense do comando técnico da equipa de Piraeus foi, nada mais nada menos, que o transbordar das suas competências para fora do balneário da equipa e, ao que parece,  a entrada das mesmas pela casa do seu presidente, onde dormiu - não será bem este o verbo - com a mulher do "patrão".

No meio de uma profunda crise grega, o português Leonardo Jardim conseguiu, na sua curta passagem pela Grécia, manter os adeptos e corpo directivo do Olympiacos satisfeitos com a boa campanha desportiva do clube e, segundo reza a história, o seu poder para satisfazer terceiros não parou por aí... erga-se uma estátua deste Don Juan português no porto de Piraeus!

Depois da História reconhecer os gregos como "mestres" do teatro e da tragédia, tudo aponta para um franco crescimento na arte da imprensa cor-de-rosa ao melhor estilo pasquim. A Grécia bem precisa destas animadas noticias/novelas para, no meio de tanta desgraça, poder finalmente esboçar um tímido sorriso. 

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