sexta-feira, 26 de abril de 2013

Importa-se de repetir?



Ao passar os olhos pela nota (3,7) atribuída pelo observador da liga (um tal de Luis Ferreira) ao árbitro João Capela pelo trabalho (miserável diga-se) do passado final de semana no clássico da capital, fiquei de repente com a ligeira sensação de que a única "desculpa" plausível para tal descalabro seria uma mudança de regras na liga, assim como o alargamento da escala de avaliação dos árbitros para uma nota máxima de 10 valores! Afinal nada disto aconteceu, os árbitros continuam a ser avaliados numa escala de 0 a 5 e o senhor João Capela acaba de receber um 3,7 equivalente a "Bom Mais"!!! Das duas uma, ou o observador Luis Ferreira assistiu ao jogo da Luz nos lugares reservados a deficientes invisuais (e esses lugares existem mesmo), ou muita coisa tem que mudar na arbitragem portuguesa, a começar na avaliação dos árbitros e nas pessoas a quem essa tarefa é confiada. 

Com estes critérios e com estas avaliações irrisórias, começa a ficar explicado o porquê de determinados árbitros chegarem tão rápido à primeira categoria e mais tarde a internacionais, quando não se vislumbra neles qualquer tipo de qualidade para as funções que desempenham. Os observadores, que cada vez mais contribuem para a descredibilização do sector da arbitragem, são quem tem o papel fundamental na promoção e despromoção dos senhores do apito. Até agora tem sido o descalabro que se vê...

Não se trata de defender ninguém e muito menos de acusar o senhor Capela de propositadamente beneficiar um clube em detrimento de outro (ou outros), mas dizer que a arbitragem do passado fim de semana é positiva só pode mesmo ser anedota. Infelizmente é real e sucede com tanta frequência que já há muito tempo perdeu qualquer piada que pudesse ter!

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